Mensagem da Candidatura

‍

Poucas regiões vitivinícolas da Europa conseguem mostrar de forma tão fiel e autêntica aquilo que é a dinâmica e a expressão de um território com a sua geografia, a sua economia, a sua cultura e o modo de vida do seu povo.

Mas se há uma região que o consegue, é sem dúvida o Baixo Alentejo.

‍

A qualidade dos seus vinhos premiados, que conjugam a matéria prima de excelência, o terroir único e a sabedoria dos vitivinicultores e dos enólogos, constitui o principal agregador de uma economia de diversidade, a qual nos últimos anos tem fortalecido uma fileira próspera ligada à indústria do lazer e da hospitalidade, em que a gastronomia, outros produtos endógenos, a restauração e a hotelaria assumem uma importância crescente.

‍

Na riqueza da realidade vitivinícola, encontramos a herança milenar do Vinho de Talha que é hoje, mais do que um produto turístico, uma dimensão incontornável da identidade cultural do Baixo Alentejo. Dentro da vasta região alentejana, o Baixo Alentejo distingue-se pela forma como o vinho se cruza com a história, o património e a cultura. Esta simbiose entre vinho, paisagem e identidade é particularmente forte neste território e confere-lhe um potencial de competitividade internacional assinalável, que está a ser aproveitado para melhorar a condição de vida das nossas comunidades locais.

‍

Os vinhos são de uma preciosidade única, numa mescla de exceção que conjuga no mesmo ecossistema modernas adegas de autor com instalações ao nível do que há de melhor nos padrões internacionais, com pequenas explorações de cariz mais familiar que encantam visitantes de todo o mundo.

‍

O que de há único neste território - e é esse o principal argumento da Candidatura do Baixo Alentejo a Cidade Europeia do Vinho 2026 - é a força do Vinho, não só como recurso de transformação e dinamização económica, mas também como fator de sustentabilidade ambiental e social, numa região em que se estima que um em cada quatro agregados familiares tenham ligação a atividades do setor do vinho.

‍

Como resultado desta dinâmica, o enoturismo tem-se desenvolvido através de uma oferta de alojamento de grande qualidade, combinada com experiências vínicas associadas à cultura, à arte, ao bem-estar, à saúde, à natureza e à biodiversidade.

‍

É essa riqueza inigualável do Baixo Alentejo que queremos em 2026 mostrar à Europa e ao mundo.